Ritimos






 O homem possui o ritmo por si mesmo, pois a pulsação do coração, o ato de respirar e os passos já são elementos rítmicos (a maioria das crianças, por exemplo, já têm percepção instintivan  da periodicidade de ritmo). Isso certamente influenciou o encadeamento das notas musicais em cadências de tempo,  da mesma forma que as sílabas numa poesia.
              Sendo a contagem do tempo por si só uma concepção essencialmente matemática, não é difícil imaginar o quanto o ritmo está intimamente associado à Matemática.
              Na Música, entretanto, o ritmo não se limita apenas à contagem de tempo, ou a uma batida constante de pulsos de igual intensidade.
             Na verdade, os ritmos musicais possuem batidas com intensidades diferentes (acentuações),  que se repetem dentro de algum padrão, e é isso que permite classificar as diversas variedades de ritmos existentes na música. Os exemplos abaixo mostram alguns dos tipos de "medidas" de marcação do tempo de uma música  (os tempos "fortes" estão em negrito), que são chamados de "compassos":

No que se refere ao ritmo, a Música é organizada em "pedaços" contendo o mesmo número de tempos do compasso de referência.
Por exemplo, numa música que utilize compasso quaternário, os pedaços (que também são chamados de "compassos") contêm sempre 4 tempos.
Para que se possa escrever a melodia de uma música dentro dessas medidas, foram então definidas as "figuras de tempo", que mantêm relações
 fracionárias entre si. São elas:
Com essas figuras, podemos então posicionar e dar a duração que quisermos para as notas musicais dentro 
dos tempos do ritmo. E é exatamente como as notas são posicionadas dentro da música que podemos criar 
gêneros musicais com características distintas de ritmos.

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